Ao tomar a fotografia como profissão é preciso englobar na rotina outras práticas vão além do treino e técnica fotográfica e do universo da imagem. É fundamental compreender que agora se é uma “empresa” que deve cumprir obrigações financeiras, legais e administrativas. Parte dessas obrigações passa por elaborar contratos de fotografia com seus clientes, tanto relacionados ao trabalho desenvolvido, quanto referentes à cessão de uso de imagens, quando cabível.
Isso entendido, muitos se deparam com o questionamento de como elaborar esse contrato tão específico. Mas adotado 3 passos básicos, esse processo pode ser grandemente facilitado. Vamos a ele:
- Busca de referências na internet
Existem vários exemplos de contratos disponíveis na internet, de todo tipo, tamanho e qualidade. O importante nessa fase é avaliar os que encontrar dentro do que você precisa e identificar pontos necessários e importantes, além da forma como são colocados.
- Adapte às suas necessidades
Crie um roteiro para seu contrato com base no que achou na internet. Recorte pedaços, reescreva, adapte ao seu trabalho e atuação. Cada profissional tem seus próprios produtos e prazos e isso precisa estar refletido na redação do contrato final.
- Revise e elabora com um profissional
Assim como a quem precisa de fotos indicamos um fotógrafo, a quem necessita de um contrato indicamos um advogado. Se queremos ser profissionais, precisamos agir como tal, não aceitando adaptações ou gambiarras. O contrato será seu instrumento de celebração de trabalhos e a segurança em caso da necessidade de dirimir desentendimentos com o cliente. É fundamental que esteja em acordo com as leis e devidamente elaborado e para isso você deve contar com a orientação de um advogado. Analise bem, esse é um investimento pequeno para algo que usará recorrentemente ao longo de sua atuação.
Ainda no que se refere a contratos, aconselhamos que você habitue-se à lê-los. Mesmo que a prática demonstre que muitos assinam contratos e acordos sem devida leitura, isso não deve ser tomada como uma prática comum. Ela pode representar um grande risco, pois você pode acabar comprometendo-se com algo sem saber.